A Coreia do Sul é um trend do momento, o país segue em pauta devido ao sucesso dos doramas, séries coreanas que estão em alta. No doramas, pouco vemos a relação entre pessoas do mesmo sexo, muito menos as fodas coreanas, é tudo muito fofinho e cinematográfico, totalmente diferente das produções que estamos acostumados.
Mesmo com uma categoria de doramas BL, boys love, são poucos doramas que retratam os relacionamentos gays, os existentes ficam de lado, escondidos. Poucas pessoas conhecem as séries de BL e só encontram o pornô gay coreano, hentais e animes.
Para os dorameiros espalhados pelo mundo, fica a esperança de encontrar um Oppa para chamar de seu, mas será que um casal gay consegue viver normalmente na Coréia e ter sua sonhada vida de "dorama"?
Vida dos gays na Coreia
Em entrevista à Vogue britânica, Holland, o idol do k-pop, contou como foi se assumir antes de se tornar famoso e expor um beijo gay em seu primeiro clipe. Segundo o astro, os coreanos estão mais abertos para falar do assunto, mas em relação a outros países são muito tradicionais.
“Não é comum na sociedade coreana aceitar indivíduos LGBTQ+ ou a comunidade, então espero que haja mais oportunidades para falar abertamente sobre homossexualidade no futuro", falou o cantor.
Holland foi pioneiro entre os jovens, fazendo com que muitos coreanos criassem coragem para saírem do armário. Na Coreia, o assunto é muito restrito e menos aceito, a liberdade é artigo de luxo, mesmo que a orientação sexual esteja estampada na cara de muitos homens.
"Durante meus anos escolares, então, quando passei por um período difícil, fui muito influenciado por artistas pop LGBTQI+ ocidentais. Eu sabia que precisávamos de uma figura similar na Coreia. Eu também queria compartilhar minha história fazendo música significativa para que as pessoas ouvissem”, contou.
O casamento gay ainda não é permitido na terra dos doramas, mas desde 2003, o relacionamento com o mesmo sexo não é considerado prejudicial ou obsceno. Já no exército, a condição é retrógrada.
No exército coreano é comum surgirem histórias de casais gays, unidos pela obrigatoriedade de servir ao país durante 2 anos. O medo dos militares estourarem a bolha é tão grande, que este ano eles votaram novamente a favor da proibição de sexo anal e outros atos indecentes entre os soldados.
Para quem deseja um Oppa para amar e fazer muita putaria, é melhor arrastar o coreano gostoso gay para o Brasil!