Nascido em 1990, o americano Armond Rizzo é um dos gostosos mais famosos do pornô gay. Com 1,50 m, ele faz a cabeça dos espectadores com seu jeitinho latino, fruto de sua genética mexicana. Ainda criança já atuava no teatro, mais tarde se tornou modelo e serviu no exército americano durante 4 anos. Tentou ser cozinheiro depois de sair do exército, mas largou tudo para iniciar na carreira de ator pornô.
Sua vida na indústria pornográfica se iniciou com a indicação de um colega, o ex-ator Shane Frost, que conheceu em uma rede social de relacionamento gay. Armond entrou em cena em 2013, em um bico, mas permaneceu após avistar a possibilidade de sucesso e crescimento financeiro. Sem uma explicação conhecida, utilizava o nome de Joey Rodriguez em todas as cenas de bareback, mas nas demais permanecia como Armond Rizzo.
Desde o final de 2018, ele figura como trend nas buscas do Pornhub, um verdadeiro sucesso entre o público gay. Já ganhou prêmios e foi indicado dezenas de vezes no Prêmio GayVN, esteve em categorias como melhor passivo, passivo do ano e melhor bunda.
O ativismo de Armond Rizzo pelos passivos
Em uma das produtoras em que Rizzo trabalhou, ele descobriu que o salário dos atores dependia da posição praticada na atuação, logo, os passivos ficavam com as piores remunerações. Para tornar o trabalho o mais justo possível, principalmente por atuar como passivo, ele expôs o problema e passou a exigir que em todos os seus trabalhos o pagamento fosse igualitário para os atores.
“@BlacksOnBoys se vocês estão aguardando qual será minha resposta ao convite para trabalhar com vocês, eu acho que vocês são espertos o suficiente para saber, que será um grande NÃO OBRIGADO! Não importa que tenham me oferecido um cachê maior, é apenas injusto que vocês paguem menos aos atores passivos, e por isso eu recuso o convite”, respondeu em suas redes sociais.
O ator explicou que os ativos têm uma preparação breve, enquanto o passivo deve se preparar cuidadosamente e ainda aguentar as picas, enquanto tornam o parceiro em uma figura viril para as câmeras.
“E o ativo fica lá esperando enquanto o passivo tem que fazer toda sua preparação… Durante a cena o passivo ainda deve aguentar de tudo pra que o ativo pareça sempre forte e masculino mandando ver”, explica.
Seu ativismo foi positivo para os colegas de trabalho, mas negativo para sua carreira, pois desde então nunca mais foi contratado como exclusivo de nenhum estúdio.